12 fevereiro 2023

Assisto Destemida, sobre a velejadora Jessica Watson. E penso também nas nossas destemidas: Maya Gabeira e Tamara Klink

  Inspiradora a história de Jessica Watson, velejadora australiana, que em 2010 aos 16 anos,  retorna de uma volta ao mundo solitária, em seu barco, o Pink.   Ao atravessar grandes tempestades, com uma enorme bravura, chega a afundar, e voltar a superfície para prosseguir. Todo o seu planejamento e treino, somados a sua determinação, a fez vitoriosa em seu projeto. Ela diz: não sou uma heroína, mas uma pessoa comum. Toda pessoa pode realizar seus sonhos: é a vontade e muito trabalho, completa. 

                                                           Jessica Watson ( foto encontrada no Google)

  O navegador  brasileiro, Amyr Klink também nega o título de herói.  Em 1984, pioneiro ao  cruzar o Atlântico em um barco a remo- o Paraty- , ele afirmou que não fez uma "aventura".  Seu êxito se deveu a um minucioso planejamento. 


                                                      Tamara Klink ( foto da revista Glamour)


 Tamara Klink, filha de Amyr, segue a favor da correnteza.  Realizou duas travessias solitárias: em 2020 da Noruega a França e em 2021, da França ao Brasil,  quando enfrentou 17 dias em alto mar, a bordo do seu Sardinha. Um  pequeno veleiro de 8 metros.  "Sardinha é um peixe que não se dá nada por ele, mas é capaz de percorrer longas distâncias", ela diz. E diz mais ainda com seus lindos textos, em posts no Instagram ( siga a Tamara, você vai gostar) e alguns livros já publicados: "Crescer e Partir", "Um Mundo em Poucas Linhas" e "Mil Milhas" Se ela aprendeu desde pequena a velejar, com seus pais,  fez viagens a Antártica com a família, e recebeu esse conhecimento- do mar- de forma privilegiada, precisou conquistar ela mesma os recursos para ter o próprio barco. Sem esforço não há crescimento. 


                                                       Maya Gabeira ( foto do Instagram)

  Outro exemplo de imensa coragem é a surfista Maya Gabeira. Ainda adolescente começa a enfrentar os medos e desafios do mar. Hoje ela está no Guiness Book, como a primeira mulher a surfar a maior onda do mundo: 20,72m.  E se torna ainda mais conhecida, por sua admirável capacidade de superação, quando após um acidente em uma onda gigante, que quase tirou sua vida, na cidade de Nazaré, em Portugal,  se recupera e volta a surfar. Filha da estilista Yamê Reis e do jornalista Fernando Gabeira, Maya faz jus a educação que recebeu:  é também uma defensora do meio ambiente. Publicou o livro "Maya and the Beast", para crianças e não só: é um incentivo a perseverança em qualquer idade. E assina uma marca de protetor solar, a Blue Aya,  produção totalmente ecológica, até na embalagem.

 Elas são lindas, inteligentes,  destemidas, empreendedoras. Exemplos importantes para uma juventude tão desmotivada e movida a redes sociais como vemos hoje. Muita saúde e felicidade para essas moças, cidadãs do mundo. Cheias de cultura e amor a vida. 


(Este blog não tem fins lucrativos. Peguei essas fotos emprestadas. Caso sejam suas, colocarei aqui a autoria que não encontrei , ao selecioná-las. Muito obrigada.)

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