20 abril 2014

"A Morte Necessária de Charlie Countryman".Em Bucareste ou em Budapeste, de qualquer forma, um roteiro improvável.

  Para relaxar do grude no computador, concluindo um trabalho prazeroso mas longo,  e de prazo curto, me meto a assitir  “A Morte Necessária de Charlie Countryman".  Protagonizado pelo americano Shia Labeaouf, daqueles atores que você reconhece o rosto , sabe que é bom  ao bater o olho, mas não lembra de nenhum filme que tenha feito.  Vasta filmografia, mas com pérolas como Transformers 1 e 2.
E outros menos comerciais e, quem sabe, mais interessantes.

Esse de agora, talvez seja mais um, que dificilmente será lembrado como um grande filme. Embora seja entretenimento: briga  de gangsters, que não chega a causar  indigestão depois de um almoço de domingo, ainda bem. Parece mais um pretexto para apresentar a existência de Bucareste, capital da Romênia, como uma cidade possível de ser visitada.

O filme começa com uma cena de eutanásia da mãe de Charlie( Shia). Que após a morte, aparece na imaginação do fiIho ,ou como um fantasma,  dizendo-lhe para ir, sem questionar , para Bucareste.
 Ele acata a sugestão e desde o vôo até lá,  vão se sucedendo fatos que não chegam a ser impossíveis, mas são bastante improváveis.
Quer que eu conte ou vai assistir? 

                                                   cartaz do filme
                                                
Na cidade, ele vem a conhecer Gabi ( a atriz americana Evan Rachel Wood) com um suposto sotaque romeno em seu Inglês, e a quem não consegui identificar como  alguém conhecido.  Charlie  apaixona-se pela tal Gabi,  bonita, violoncelista, que ao mesmo tempo é bar woman em um boate de strip tease e ex mulher de um gangster local.  Representado pelo excelente ator dinamarquês Mads Mikkelsen, que recentemente brilhou no filme “A Caça”, tornou-se conhecido pelo massa que assiste TV pela serie “Hannibal”. E  tem a minha admiração desde o filme dinamarquês “ O Casamento”, que assisti em NY há uns anos atrás, mas não sei se passou perto dos nossos cinemas. Pouco comercial para nosso bico tão americanizado.
                                                Shia e Evan em cena

O filme é basicamente isso: guerra de gangsters, com um americano recém órfão de mãe, tomando paulada de todos os lados, para defender a mocinha da trama ,  um mulherão,  bem vivida  e bastante  safa, sem a necessidade de um anjo da guarda de tamanha fragilidade e  ainda, deslocado no tempo e no espaço.

Dependendo do dia, o espectador é generoso e engole qualquer coisa. Foi o meu caso.
No final da história, a mãe do saco de pancadas reaparece para dizer que se equivocou: era para ele ter ido para Budapeste e não para Bucareste...

Logo, a  moral da história é:    Bucareste, capital da Romênia é uma coisa. E Budapeste, capital da Hungria,  é outra coisa.  Ambas merecem destaque como lugar de turísmo. Mas enquanto Budapeste está nos roteiros de viagem. Bucareste permanece no ostracismo.  E o filme justamente parece vir de encomenda: visite-me. Valho a pena . Pode ser, Bucareste.( "a pequena Paris")  Como pode não ser. Fica aí a minha dúvida quanto a cidade. E minha certeza quanto ao filme: não vale o ingresso. No máximo, assista na televisão.

Fotos de divulgação do filme encontradas no google

4 comentários:

  1. eu às vezes vejo filmes de gângsters. beijos, pedrita

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  2. Eu tb vejo, é bom quando tem um minimo enredo que justifique a existenia do filme.. ne?
    Bjao, boa semana querida!!!

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  3. Não conheço esse filme, mas parece interessante
    Hoje tem dois posts no blog.
    big beijos
    LULU ON THE SKY

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  4. Legal Lulu, vou conferir. Bjos!

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