Minha filha
chegou ontem de viagem e animadíssima com tudo:
essa semana recomeçam as aulas e hoje saímos para comprar um livro que
faltava no material. Ela foi , na ida, na volta e durante, falando sobre as suas expectativas com relação a entrar para o sexto ano, quando terá
um professor para cada matéria. Quem vai
ser a “líder” da turma ( haja conversa de " mãe psicóloga”, como ela diz), quem
saiu, quem será novo. E reiterou a sua vocação e futura profissão: “tubaróloga”.
Tem um fascínio por tubarões, como eu também tinha quando era pequena. E quem não tem? É uma espécie muito interessante: está sempre com fome por que se movimenta praticamente sem parar, enxerga no escuro, tem um radar fantástico. É uma máquina mortífera quase perfeita. Tem lá suas falhas: confunde surfistas de neoprene preta com focas, seu prato predileto, embora digam que tubarão não vê cor. Percebe o contraste, deve ser isso.
Aprendi muito sobre esses esqualos “fofos” num livro do Jacques Cousteau que meu irmão ganhou, mas quem lia era eu : “Les Requins”. E pensando nos tubarões lembrei de uma história ótima que ouvi de um amigo, há anos atrás:
Dizia ele que os japoneses são muito sensíveis quanto ao sabor do peixe crú. E sabem distiguir o paladar do que é apenas fresco contra o fresquíssimo, saído do mar. (também estou aprendendo) Durante a pesca, a prática era a de colocar os futuros sushis , em um tanque de água salgada para sobreviverem até a chegada do barco em terra e dali, para a mesa da exigente clientela.
Acontece que
fora do seu habitat natural e paradinhos num recipiente, os peixes iam
morrendo. Até que descobriu-se uma brilhante solução: colocar um tubarão no
tanque. Diante do perigo e fugindo da
morte todo o tempo, os peixes se movimentam e sobrevivem. Mesmo que o tubarão coma uns e outros, a “perda”
é bem menor do que com a prática anterior.
Assim fica mais uma vez provado que “águas paradas não movem moinhos”. E que tal e qual os peixes nós também precisamos de uma certa dose de insegurança para sairmos do nosso “quadrado”.
Se a vida
estiver sem graça e você sem ânimo para novas iniciativas, descubra o que faz
seu sangue ferver. Mova-se. Arrisque-se. Para renovar as energias, talvez seja mesmo uma boa idéia, imagine um tubarão no
seu tanque. (foto encontrada em busca no google)
nossa, acho q nunca me imaginei tubaróloga, acho q está é na genética de vcs hehe. beijos, pedrita
ResponderExcluirUma excelente postagem e uma boa ideia .
ResponderExcluirLinda e abençoada semana.
Beijos :Evanir
Camille,
ResponderExcluirMas sua filhota tem muito bom gosto, pois o bicho em questão é mesmo espetacular, e, embora seja bem antigo no mundo, tem um visual supersônico, supermoderno. Acho o tubarão o máximo! hehe
E é isso mesmo, muitas vezes precisamos de um incentivo como um tubarão atrás da gente para que nos mexamos com uma certa rapidez.
beijos cariocas
Já chamei o Jacques Costeau da minha infância (hoje, seriam os seus filhos...) e encomendei o meu tuba: ando precisado dar uma agitada em meu tanque! Abraços saudosos!
ResponderExcluirP.S.: na minha quinta série, eu já tinha um professor para cada matéria... Será que mudou agora para tudo só começar na sexta?!
camille, eu só fui ver tubarão no ano passado.
ResponderExcluirkakakakaka, tô aqui imaginando os coitadinhos dos peixes fugindo do tubarao.
ResponderExcluirQue post mais elétrico Cam. Sabe que nunca tive fascinio por tubarao? Meu fascinio era pelas baleias e ficava impressionada com o tamanhao delas e da calma que elas me transmitiam.
Muito legal essas coisas da tua filha, totalmente integrada e motivada com o novo ano escolar, isso é tao bom, né?
Bjao e uma linda terca pra vcs