09 março 2016

Corujinha, corujinho: o futuro de seus filhos depende do sentimento de vocês. Olhem só a família do menino Di Caprio.

   Outro dia estava lendo um texto tão lindo, sobre  crianças que logo após o nascimento tiveram que ser alimentadas por sondas. Não passaram pelo aleitamento materno por questões  extremas de saúde e  mesmo assim não tiveram sequelas emocionais, por que foram alimentadas por palavras, histórias, olhares, investimento de afeto.

Lembrei disso, que aliás não me sái mesmo da cabeça, vendo esta foto de Leonardo di Caprio publicada no Facebook. Ele pequeno, com seus pais sorrindo contentes e o carregando como é preciso: "sua majestade", seu meniniinho. Quem é a pessoa mais importante da casa? O bebê, . A criança pequena. É  quem precisa de todos os cuidados para não só sobreviver,mas também se constituir como um -eu- saudavelmente. Assim é o ser humano. Até crescer e ter autonomia.

Achei interessante para não dizer bizarro, que, o que  mais tem chamado a atenção na fotografia, são os pelos debaixo do braço da  mãe de Leonardo. Nos anos 70 as pessoas eram menos escravizadas por um padrão rígido de estética. Ufa! O mundo "civilizado", me parece cada vez mais próximo  dos livros de Adous Huxley, com os quais eu viajava no tempo e no espaço na minha infância/ adolescência. Sempre uma ideia de futuro alarmante, cheia de rigidez, preconceito e desumanidade.

O fato de ao invés de prestarem a atenção ao que  importa: uma família alegre e apaixonada por seu filhinho,  os leitores se fixarem nos pelos do braço da mãe,  me lembra "O Macaco e a Essência" de Huxley. Quando as pessoas são feitas em laboratório e o homem que nasceu de uma gravidez normal é rechaçado pela comunidade como uma aberração. Meio assim, essa reação tão depilada do essencial com relação a tal foto do menino que cresceu e finalmente ganhou seu Oscar.

Lamento pelas faces perdidas nesse momento de mundo. Sem critério, sem direção ou caminho. Com suas opiniões pequenas, teleguiadas e medrosas. Mas deixa isso pra lá.

Vamos nós aqui focar nessa família que soube empoderar o seu rebento, com amor, carinho, admiração. E pensar no texto lindo de MC Laznik. Mesmo que você não tenha leite nas mamas para oferecer ou seu bebê não possa receber, amamente o seu filho com algo tipo A de Amor. Boas palavras, que ele pode não entender cada uma delas, mas perceberá o sentido do prazer que você sente diante dele. A felicidade de recebe-lo de braços abertos. É isso.
                                          Leonardo di Caprio e seus pais. Foto retirada do Yahoo.
                                          Que deu como referencia o Facebook History in Pictures.


Desejo muitas felicidades as mamães, papais e seus bebês. É dessa interação saudável que depende o futuro deles, mais do que qualquer outra coisa. Desejo muitas felicidades a Tami G. que teve seu primeiro bebê hoje . Que alegria!

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