Que tarde gostosa, só comigo mesma. Pensando na vida. Lembrando de muitas histórias. Ontem o técnico do computador esteve aqui e destravou uma máquina antiga, repleta de fotografias que eu estava sem acesso. Então hoje pude viajar por tantos países, histórias, pessoas, fases de filhos, essas coisas. Bom ter esse sossego na vida, parar, pensar. O fim de semana é totalmente necessário à vida das pessoas.
Quem trabalha de segunda a segunda, que trate de mudar de hábitos, se puder. Digo- se puder- por que é isso mesmo. Somente no começo do ano passado ganhei minha alforria nesse sentido. A vida toda foi de trabalho de segunda a segunda- a tal época em que eu achava o máximo ser insubstituível- como se isso existisse- e dava tudo em agências de publicidade, clientes, planejamento e criação. Era a "tal". E a tal da vida ia passando e eu nem percebendo. Mas percebi ou fui "percebida" em algums exames clínicos e mudei, tudo. Retomei o que havia deixado de lado: o estudo aprofundado daquilo que me movia: Psicanálise, Antropologia, Sociologia, Politica, Psicologia. Bordado, marcenaria, dança do ventre... brincadeira.
Esses três últimos acabei de inventar e justamente são coisas para as quais não levo o menor jeito. Na escola cheguei a fazer um raquete de ping-pong e um tabuleiro de jogo de moedinha..Mas esclareço aqui que, aos 11 anos de idade, quando estive de frente para tantas oficinas, não fui capaz de bordar minhas iniciais no "guarda-pó" dessas aulas. Não teve jeito, alguém fez pra mim. Já a dança do ventre, levo fé que foi só por falta de tentativa. Acredito ser capaz de segurar uma espada com o "ventre" , como assiti uma vez, apenas com algumas aulas.
Já o chamado "samba no pé" , fica no patamar da Matemática e da Física. Quem sabe um dia eu possa. E como tenho mais do que sete vidas, numa dessas eu me matriculo em uma academia e tento. No Kumon e tento. Contrato um professor de Física para aulas particulares e tento? Ai que chatice. Posso entender os conceitos da Fisica Quantica. Então por que aqueles problemas do "elevador", e do "carro no gelo"- sem atrito, eram tão difíceis para mim. Bloqueio? Pode ser.
Mas quem disse que o assunto era esse! Que nada. Quero falar da minha pesquisa. E aí alguma coisa me pega: a questão do direito autoral. Não vou expor minha pesquisa e ponto final. Isso é pena, pois adoraria compartilha-la. E quando concluí-la é justamente o que vou fazer. Contar o que sei, para ajudar , para somar, numa área particular da saúde pública que venho estudando faz muito tempo- a saúde mental.
Posso dizer que, quando me graduei em Sociologia, escrevi uma monografia entitulada: "De Criança Marginalizada a Adulto Menor- Em busca de uma identidade". Esse trabalho foi fruto de uma pesquisa de campo participativa, que fiz durante dois anos na FUNABEM, Fundação do Bem Estar do Menor em Quintino Bocayuva, bairro da periferia do Rio de Janeiro e a Associação de Ex-Alunos da FUNABEM. Entidade, que como o nome explicita, foi criada por ex-alunos, desempregados e desiludidos com o discurso a que foram induzidos a acreditar, muitos deles desde a primeira infância: de que estavam sendo preparados e bem para enfrentar um mercado de trabalho - feroz- com seus cursinhos técnicos e provavelmente pouco pedagógicos no sentido da eficácia. Além do estigma social violento- saiu de da FUNABEM? É bandido. O que não era absolutamente verdade.
Os meninos e meninas, tendo ou não praticando algum delito na vida "pregressa"( a maior parte eram apenas crianças abandonadas por seus pais, por falta de condições socio/economicas/emocionais, de alimentar uma família, no amplo e no estrito sentido da palavra alimentar.) saíam da Fundação despidos de sua estratégia da "malandragem" do "menino de rua," sem adquirir alguma instrulmetalização que proporcionasse condições minimas de aceitaçao social, trabalho remunerado, inclusão. Ou seja, sem ter onde morar- pois a maioria se perdia de seu meio de origem- acabavam procurando a Associaçao de ex-alunos e antes disso, entrando para a marginalidade, por uma simples questão: fome.
Quando me graduei em Psicologia, fiz um outra monografia, focando novamente em uma questão de instituição total, fechada: os hospitais psiquiátricos e a possibilidade de abri-los. Como ja queria Basaglia e tantos outros que lutaram mundialmente por uma reforma psiquiátrica e uma luta anti-manicomial. Essa luta tem uma historia de sucesso.
E parte desse progresso eu vim a conhecer muitos anos antes quando precisei morar em NY, por questões particulares e fui buscar uma clínica como possibilidade de trabalho: ali trabalhei em um hospital dia, com raízes na terapia de familia ecossistêmica, com foco no imigrante- a maiora da população da clientela, pois tratava-se do primeiro programa de hospitalização parcial bilingue: Inglês/ Espanhol do Estado de Nova York. E dei a imensa sorte de entrar na inaguração. Ou seja , participei do "como fazer" junto com eles. E amo aquela equipe de paixão até hoje. Deixei a minha semente ali. Deram continuidade ao trabalho que criei. E sou muito grata a todos por ter tido essa feliz oportunidade de estar ali , conhecer a loucura de perto, as formas de lidar, as grandes discussões que tinhamos â tarde, depois que os pacientes voltavam para casa. Desde estudos de caso, até o acompanhar o que a ciencia vinha descobrindo e abrindo sobre aspectos genéticos/hereditarios de determinadas enfermidades. Todo o conhecimento era partilhado e a contribuição de cada um criava uma sólida massa de questionamentos.
Me lembro, com carinho , como foi rico quando levei um amigo, participante de uma seita xamanica -onde se bebe o chá Ayuasca- e ao mesmo tempo, diretor de alguns hospitais psiquiátricos no Estado do Rio, para falar sobre sua pesquisa da esquizofrenia, através do estudo dos efeitos - temporários - do chá no organismo humano. Quem diria nós, brasileirinhos, deixando os gringos de boca aberta. Eu tambem "causava", por que era a única funcionaria do hospital "vinda" da Psicanálise. Que além da minha analise lacaniana "passada na pele" por 12 , 13 anos, carregava os meus 12 anos de estudo e seminarios em uma instituição no Rio de Janeiro. E assim que cheguei em Ny me vinculei ao unico lacaniano disponivel na epoca, com quem passei a participar de grupos de estudo. Olha, aprendi, dali ja tenho muita história para contar.
Da monografia- "tese de mestrado" como chamava meu orientador, outro tanto. Um dia eu conto sobre o que foi esse trabalho. Mas já adianto que o tema é hospital-dia.
E quando estiver mais segura de que minha pesquisa é mesmo minha e que nenhum aventureiro vai tentar tirá-la de mim, vou começar a contar sobre o que venho estudando há alguns anos. Agora estou com um novo objeto de estudo- uma nova pesquisa de campo, que me levará a uma viagem ao exterior dentro de algumas semanas.
Ha tantos e tantos anos tenho blog. Ja compatilhei muita coisa íntima aqui. Mas penso que essa é de fato a primeira vez em que, explicitamente falo sobre aquilo que faz meu coração bater mais forte em termos do que vem a ser uma luta, em comunhão com outras pessoas que acreditam na mesma coisa que eu: que o paciente, usuário, consumidor, ou como queira se chamar quem viva um sofrimento psiquiátrico tem direitos iguais as outras pessoas.
Direito a ser reconhecido como alguém que conta, no mundo. Alguém que pode trabalhar, namorar , casar , estar. Ser aceito socialmente como um ser humano que tem uma enfermidade crõnica ,tratavel e convivivel. Até por que não é contagioso. Contagioso aliás so o pensamento retrógrado de quem nem conhece nada sobre um assunto e já vai dando contra, como se tivesse obrigação de ter uma opinião formada sobre tudo , com diria Raul Seixas. Mas que ao invés de ser uma "metamorfose ambulante", são pessoas cristalizadas nos seus pensares e fazeres inquestionáveis.
Mas, fica para outro dia. Estou com sono. E para post, isso aqui está bem grandindo e não tenho a minima idéia se alguém tem interesse. Espero que sim. Não apenas por que eu gosto de ser "lida". Mas por que o assunto diz respeito a todos nós. Ah você não é maluco e seu chip não tem essa "memória "? Tudo bem, então não desce para o "play", por que a brincadeira aqui agora é essa: libertação. Num amplo sentido de desacorrentamento.
Imagem: fotografia encontrada no google, de trabalho conceitual do Artista Plático Cadu Lacerda.
Quem trabalha de segunda a segunda, que trate de mudar de hábitos, se puder. Digo- se puder- por que é isso mesmo. Somente no começo do ano passado ganhei minha alforria nesse sentido. A vida toda foi de trabalho de segunda a segunda- a tal época em que eu achava o máximo ser insubstituível- como se isso existisse- e dava tudo em agências de publicidade, clientes, planejamento e criação. Era a "tal". E a tal da vida ia passando e eu nem percebendo. Mas percebi ou fui "percebida" em algums exames clínicos e mudei, tudo. Retomei o que havia deixado de lado: o estudo aprofundado daquilo que me movia: Psicanálise, Antropologia, Sociologia, Politica, Psicologia. Bordado, marcenaria, dança do ventre... brincadeira.
Esses três últimos acabei de inventar e justamente são coisas para as quais não levo o menor jeito. Na escola cheguei a fazer um raquete de ping-pong e um tabuleiro de jogo de moedinha..Mas esclareço aqui que, aos 11 anos de idade, quando estive de frente para tantas oficinas, não fui capaz de bordar minhas iniciais no "guarda-pó" dessas aulas. Não teve jeito, alguém fez pra mim. Já a dança do ventre, levo fé que foi só por falta de tentativa. Acredito ser capaz de segurar uma espada com o "ventre" , como assiti uma vez, apenas com algumas aulas.
Já o chamado "samba no pé" , fica no patamar da Matemática e da Física. Quem sabe um dia eu possa. E como tenho mais do que sete vidas, numa dessas eu me matriculo em uma academia e tento. No Kumon e tento. Contrato um professor de Física para aulas particulares e tento? Ai que chatice. Posso entender os conceitos da Fisica Quantica. Então por que aqueles problemas do "elevador", e do "carro no gelo"- sem atrito, eram tão difíceis para mim. Bloqueio? Pode ser.
Mas quem disse que o assunto era esse! Que nada. Quero falar da minha pesquisa. E aí alguma coisa me pega: a questão do direito autoral. Não vou expor minha pesquisa e ponto final. Isso é pena, pois adoraria compartilha-la. E quando concluí-la é justamente o que vou fazer. Contar o que sei, para ajudar , para somar, numa área particular da saúde pública que venho estudando faz muito tempo- a saúde mental.
Posso dizer que, quando me graduei em Sociologia, escrevi uma monografia entitulada: "De Criança Marginalizada a Adulto Menor- Em busca de uma identidade". Esse trabalho foi fruto de uma pesquisa de campo participativa, que fiz durante dois anos na FUNABEM, Fundação do Bem Estar do Menor em Quintino Bocayuva, bairro da periferia do Rio de Janeiro e a Associação de Ex-Alunos da FUNABEM. Entidade, que como o nome explicita, foi criada por ex-alunos, desempregados e desiludidos com o discurso a que foram induzidos a acreditar, muitos deles desde a primeira infância: de que estavam sendo preparados e bem para enfrentar um mercado de trabalho - feroz- com seus cursinhos técnicos e provavelmente pouco pedagógicos no sentido da eficácia. Além do estigma social violento- saiu de da FUNABEM? É bandido. O que não era absolutamente verdade.
Os meninos e meninas, tendo ou não praticando algum delito na vida "pregressa"( a maior parte eram apenas crianças abandonadas por seus pais, por falta de condições socio/economicas/emocionais, de alimentar uma família, no amplo e no estrito sentido da palavra alimentar.) saíam da Fundação despidos de sua estratégia da "malandragem" do "menino de rua," sem adquirir alguma instrulmetalização que proporcionasse condições minimas de aceitaçao social, trabalho remunerado, inclusão. Ou seja, sem ter onde morar- pois a maioria se perdia de seu meio de origem- acabavam procurando a Associaçao de ex-alunos e antes disso, entrando para a marginalidade, por uma simples questão: fome.
Quando me graduei em Psicologia, fiz um outra monografia, focando novamente em uma questão de instituição total, fechada: os hospitais psiquiátricos e a possibilidade de abri-los. Como ja queria Basaglia e tantos outros que lutaram mundialmente por uma reforma psiquiátrica e uma luta anti-manicomial. Essa luta tem uma historia de sucesso.
E parte desse progresso eu vim a conhecer muitos anos antes quando precisei morar em NY, por questões particulares e fui buscar uma clínica como possibilidade de trabalho: ali trabalhei em um hospital dia, com raízes na terapia de familia ecossistêmica, com foco no imigrante- a maiora da população da clientela, pois tratava-se do primeiro programa de hospitalização parcial bilingue: Inglês/ Espanhol do Estado de Nova York. E dei a imensa sorte de entrar na inaguração. Ou seja , participei do "como fazer" junto com eles. E amo aquela equipe de paixão até hoje. Deixei a minha semente ali. Deram continuidade ao trabalho que criei. E sou muito grata a todos por ter tido essa feliz oportunidade de estar ali , conhecer a loucura de perto, as formas de lidar, as grandes discussões que tinhamos â tarde, depois que os pacientes voltavam para casa. Desde estudos de caso, até o acompanhar o que a ciencia vinha descobrindo e abrindo sobre aspectos genéticos/hereditarios de determinadas enfermidades. Todo o conhecimento era partilhado e a contribuição de cada um criava uma sólida massa de questionamentos.
Me lembro, com carinho , como foi rico quando levei um amigo, participante de uma seita xamanica -onde se bebe o chá Ayuasca- e ao mesmo tempo, diretor de alguns hospitais psiquiátricos no Estado do Rio, para falar sobre sua pesquisa da esquizofrenia, através do estudo dos efeitos - temporários - do chá no organismo humano. Quem diria nós, brasileirinhos, deixando os gringos de boca aberta. Eu tambem "causava", por que era a única funcionaria do hospital "vinda" da Psicanálise. Que além da minha analise lacaniana "passada na pele" por 12 , 13 anos, carregava os meus 12 anos de estudo e seminarios em uma instituição no Rio de Janeiro. E assim que cheguei em Ny me vinculei ao unico lacaniano disponivel na epoca, com quem passei a participar de grupos de estudo. Olha, aprendi, dali ja tenho muita história para contar.
Da monografia- "tese de mestrado" como chamava meu orientador, outro tanto. Um dia eu conto sobre o que foi esse trabalho. Mas já adianto que o tema é hospital-dia.
E quando estiver mais segura de que minha pesquisa é mesmo minha e que nenhum aventureiro vai tentar tirá-la de mim, vou começar a contar sobre o que venho estudando há alguns anos. Agora estou com um novo objeto de estudo- uma nova pesquisa de campo, que me levará a uma viagem ao exterior dentro de algumas semanas.
Ha tantos e tantos anos tenho blog. Ja compatilhei muita coisa íntima aqui. Mas penso que essa é de fato a primeira vez em que, explicitamente falo sobre aquilo que faz meu coração bater mais forte em termos do que vem a ser uma luta, em comunhão com outras pessoas que acreditam na mesma coisa que eu: que o paciente, usuário, consumidor, ou como queira se chamar quem viva um sofrimento psiquiátrico tem direitos iguais as outras pessoas.
Direito a ser reconhecido como alguém que conta, no mundo. Alguém que pode trabalhar, namorar , casar , estar. Ser aceito socialmente como um ser humano que tem uma enfermidade crõnica ,tratavel e convivivel. Até por que não é contagioso. Contagioso aliás so o pensamento retrógrado de quem nem conhece nada sobre um assunto e já vai dando contra, como se tivesse obrigação de ter uma opinião formada sobre tudo , com diria Raul Seixas. Mas que ao invés de ser uma "metamorfose ambulante", são pessoas cristalizadas nos seus pensares e fazeres inquestionáveis.
Mas, fica para outro dia. Estou com sono. E para post, isso aqui está bem grandindo e não tenho a minima idéia se alguém tem interesse. Espero que sim. Não apenas por que eu gosto de ser "lida". Mas por que o assunto diz respeito a todos nós. Ah você não é maluco e seu chip não tem essa "memória "? Tudo bem, então não desce para o "play", por que a brincadeira aqui agora é essa: libertação. Num amplo sentido de desacorrentamento.
Imagem: fotografia encontrada no google, de trabalho conceitual do Artista Plático Cadu Lacerda.
Existe a "Declaração de Direitos do Deficiente Mental" desde os anos 70 que equipara os seus direitos aos demais seres humanos. Tudo muito bonito no papel, mas na prática sabemos que é bem diferente.
ResponderExcluirTivemos uma blogueira que infelizmente já não bloga mais e que era enfermeira em uma instituição psiquiátrica em Minas Gerais que defendia a causa dos doentes mentais, pois foram anos que a sociedade mantinha os doentes na clausura, afastando de qualquer contato com o mundo externo e uso sistemático de drogas e camisas de força, muitas vezes e na maioria delas, sem necessidade alguma.
A sociedade ainda é bastante preconceituosa e acho legal que venha a levantar essa bandeira. Dou maior apoio!!
Boa semana!!
Beijus,
Tou nessa bandeira ja tem um tempo. Aqui na blogosfera, como eu falei é que estou começando a falar disso. A questao é que para começar a falar disso, é preciso falar muita coisa. Mas vamos que vamos. É uma luta "molecular" como disse o professor Merhy. E é mesmo, coisa de formiguinha.
ExcluirBjos e obrigada pelo comentario.
eu realmente trabalho bastante, mas com horário flexível o q ajuda muito. é ótimo esse novo formato de trabalho q as tecnologias permitem. beijos, pedrita
ResponderExcluirLegal Pedrita.
ExcluirBjos
Obrigada pelo comentário super fofo lá no blog. É tenho fases que trabalho demais e não vejo o tempo passar é complicado dividir vida profissional e pessoal aí qdo a gente percebe passam os anos e você pensa: o q eu fiz?
ResponderExcluirBig Beijos
Seu blog é uma graça, com informação constante sobre aquilo que voce se propoe. Realmente voce merece todos os elogios.
ExcluirBjos
Camille,
ResponderExcluirEu tambem trabalho demasiadamente! Pois é, preciso fazer dança do ventre! lol
Sobre o restante... o meu queixo caiu! Que admiração por voce, ouviu?!
E me interessa este tipo de assunto, visto que minha filha com 11 anos tem passado por problemas psicologicos e eu tenho as minhas teorias, embora não seja formada no assunto.
Eu desejo que sua nova viagem seja um sucesso, porque os beneficiários serão as pessoas que precisam de mais atenção e com isso melhorem suas vidas perante à sociedade.
BEIJOS
Obrigada querida.
ExcluirUm beijo,
Cam
Cam, tudo bem?
ResponderExcluirMenina, perdi o teu novo link e nao conseguia achar o email que vc me enviou. Fiquei esperando vc entrar online na tua conta mas vc só entrava com o "anonimato", rs. Hoje consegui te achar lá na Pedrita e cliquei para chegar aqui, rs.
Menina que texto glorioso. Vc está cada dia mais inspirada.
Legal que vc consegui destravar as fotos de momentos inesquecíveis.
Bjao
Camille, obrigada.
ResponderExcluirBeijinhos
Ah obrigada Georgia. Obrigada Sissym,
ResponderExcluirEu gsoto mesmo de escrever no blog. Sinto tanta falta disso, quanto de comida( sera que tanto, hehehehe, parecido) É bom ter um blog e escrver nao é? Eu tenhoisso como um companheiro mesmo, e ai quando coloco minhas coisas na tela, me sinto mais eu, tranquiiiiila. Sinal de que adoramos esse lance nao é blogueiras do meu coraçao? Bjos
Esse Cadu é genialmesmo, agora queme dei conta que Antonieta tb nao tem chio por que nao tem cabeça. E ele naotem chip por que provavelmente é mais criativo do que alguem que so obedece a uma progrmação... Show de bola. Admiro esse trabalho.
ResponderExcluirOi, Cam!
ResponderExcluirUma publicação rica... E o seu percurso no quesito experiência de vida está enorme. Uma pessoa como você terá sempre muito para compartilhar, é alguém em quem confio e respeito.
Sobre pensamentos retrógrados, sem dúvida estamos rodeados de pessoas que os praticam. Parece que foi em 25 de maio o dia mundial da adoção... É engraçado como quando vivemos no nosso mundinho perfeito, como eu, as questões delicadas que realmente deixam de parte muitas pessoas, não nos interessam. Nesse sentido, saindo do desinteresse, é muito significativo lutar por uma causa em que se acredita. Você escreve seu nome na história da humanidade, de alguma maneira. Portanto, este seu post vai ser sim do interesse de todos os que de alguma maneira se sensibilizam com causas que trazem sofrimento para outros ou simplesmente com causas que se recebessem mais atenção iriam fazer mais pessoas felizes.
Um grande abraço,
Michelle
Desculpe, ficou confuso dizer "causas que trazem sofrimento para outros". O que eu quis dizer é que algumas causas que nos sensibilizam por as vermos como lutas para impedir mais sofrimento alheio. Mas há também pessoas que não enveredam o interesse pelas vias do "sofrimento alheio", para estas a sensibilização pela causa parte da simples percepção de que aquela luta pode fazer mais pessoas felizes. Algo relacionado com equidade. Era isso.
ResponderExcluirÉ porque já estou no final do dia e minhas energias se foram na última troca de fralda... Desculpe.
Bjos mil,
Michelle
Michelle, somente agora entendi o que voce quis dizer. Espero que esteja tudo bem por ai. Bjos
ExcluirTalvez esse post esteje meio dificil de acompanhar mesmo para quem nao trocou a ultima fralda do dia. Eu misturei muitass historias e achei que estava coerente. Sei la se esta, muitas vezes nem releio o que escrevi. Como nao tem rascunho... ja viu ne? Vou reler outra hora. Estou abduzida por trabalhos de faculdade+ computador quebrado ou maluco a maior parte do dia, de ontem pra hoje fora 3 vindas do tecnico. Entao vou descansar.
ResponderExcluirBjao amiga, que voc tenha um lindo domingo e talvez menos fraldas. As crianças vao aprender a fazer tudo no olugar correto amanha, uff, mas vai te dar um trabalho: senta no troninho, levbanta, limpa... talvez a franda seja melhor....
Eu li e gostei!
ResponderExcluirMas sou leiga no assunto, então leio pra aprender.
Essa linha entre o equilíbrio e o louco é tão curta, penso eu... que às vezes é bom extravasarmos essa nossa loucura embutida, ousar mais nas coisas, ter mais coragem de fazer o que ninguém faz por puro preconceito, bem... não vou falar....
Beijos, querida, e ótima semana!
Oi Clara,
ExcluirA linha entre a "loucura" e a sanidade no sentido da percepçao dela, realmente é curta como diz voce, E isso vem mudando ao longo da historia da humanidade. Qualquer demosntraçao diferente da media, era considerada loucura, possessao, bruxaria. Mas ainda bem que o mundo esta mudando e os tabus caindo por terra. Enfermidades mentais cronicas começam a serem vistas como outras enfermidades cronicas, como a diabetes. O que muda? O preconceito, a maneira de olhar e de nao excluir o sujeito do convivio e nem destituir a sua cidadania. Bom ne? Mas ainda é uma luta grande. Bjos
oi Camille.
ResponderExcluirmenina, que saudade de vc.
estou aqui tentando fazer mil coisas ao mesmo tempo: lavar roupa, ir nos blogues amigos, fazer trabalho da faculdade.
Opa... você falou em Psicanálise?
Em Lacan?
Ai... estou aqui, queimando os botõezinhos pra compreender a teoria lacaniana.
Estudei Freud e agora comecei a conhecer o Lacan.
Sabe Camille, eu venho de uma família com sérios problemas de saúde mental e é duro isso.
O preconceito, a falta de informação, a falta de tratamento adequado, nossa!!!
Angustiante saber que tantos sofrem prejuizos na vida por conta deste problema.
Ah.... quanto a sua pesquisa, embora não saiba do que se trata, gostaria muitíssimo de conhecê-la.
Descobri que eu adoro aprender..
E interessante, o meu TOC até alivia quando entro de cabeça em uma pesquisa.
beijo..........
cuide-se!
Liliane,
ResponderExcluirVoce esta estudando Psicologia? Que bacana. Onde voce estuda? O importante para estudar teorias psicanaliticas é estar fazendo analise tb. Por que a teoria se aprende "na pele" através da experiencia propria. Lacan se torna mais facil de compreender dessa forma.
Quanto ao TOC aliviar, é isso mesmo, quando mantemos a cabeça ocupada, procurando dar um sentido para a vida, atraves das coisas que nos movem, tudo alivia. Angustias, ansiedades. Por isso é tao bom isso que voce esta fazendo: estudando, se ocupando, criando um sentido proprio da razao de existir.
Um beijo querida.
Cam
Ps- preciso ter um sinalizador de comentarios, quando escrevo um novo post tenho que visitar os antigos para ver se tem comentario. Nao tinha visto esses de voces. Bjos