22 novembro 2009

Demais, até água mata. E você, conhece o Minidicionário de Pernambuquês?


Tenho montes de coisas para dizer, bom quando a vida está assim. Mas vou reunir alguns tópicos, depois, outro dia conto outras novidades, senão vira um post enorrrme.

-Sobre o post anterior que fala em Santo Daime, tenho um porção de coisas interessantes lidas, desde Castanheda até viagem – real- ao México. E concordo com os comentários de vocês de que “até chá de carqueja mata”. Até água mata, dependendo da dose. Ou mata de sede ou mata por afogamento. Portanto esse chá Ayuasca é motivo de pesquisa médica, psiquiátrica, psicológica, psicanalítica, antropológica, há muitos anos e é um tema extremamente interessante. Não especificamente o Santo Daime, seita da qual quase nada sei, além do fato de Maitê Proença e Lucélia Santos fazerem parte. Mas sobre o chá sim, já li muita coisa e sei que para usá-lo é preciso cuidado e critério. É um absurdo o que li recentemente, que estão comercializando a garrafinha de "coca-cola pequena"(sic) do chá no exterior. Assim mata mesmo. Primeiro por que uma pessoa não pode beber “uma garrafinha”, é uma dose altíssima (pra qualquer “substancia interna”que se tenha) aí está sujeita a morrer de verdade. Segundo por que deve-se beber esse chá, somente sob a supervisão de quem tenha uma mestria sobre o seu uso e seus mistérios, de outro modo, pelo que entendi, torna-se perigoso.
Me comprometo a traduzir a pequena reportagem da Elle francesa e colocar aqui a lista de alimentos que combinados a medicamentos intoxicam, a pedido da Geórgia. Aliás tenho uma outra pendência com a Geórgia do Blog "Saia Justa", que está aqui ao lado “olhando para mim”. Um dia chega lá.

- E aqui chegou o ” Minidicionário de Pernambuquês” , de Bertrando Bernardino, enviado com um cartão e doces palavras, pela querida Amiga Jeannine L´Amour do Blog "Koukla" ( também conhecida como a líder do fã clube de Edward Cullen). Muito obrigada Jan, estou me deliciando com essas palavras ou com o sentido que elas podem ter em Pernambuco. Por exemplo: você sabe o que significa“HUMILHANTE”? Em Pernambuco pode ser um ônibus lotado: “pegue o humilhante”. Povo cheio de humor, como a nossa amiga Jan.
E você sabe o que é “MAMULENGO”? Pensou que sabia. Em Pernambuco também pode ser “pessoa sem personalidade”. Sabe o que é “pai-de-chiqueiro”? Além de animal mais poderoso do chiqueiro, em Pernambuco também pode ser pessoa mal-cheirosa. É claro que estou pegando coisas mais engraçadas. Mas tem palavra para tudo. Já imaginou dois pernambucanos conversando? Requer o uso de um dicionário. MUITO OBRIGADA PELO CARINHO AMIGA JAN.
E boa semana para todos nós. ( foto retirada do Royalty Free do Getty Images)

12 comentários:

  1. Aí Cam, pai-de-chiqueiro é ótimo, mas longe de mim.

    Nossa, será que tem gente que chega a exagerar na dose do chá? Será que vicia?

    Aguardarei as próximas publicações. Hoje andei bastante no Triânon e subi minha rua, a Peixoto a pé.

    Boa semana
    Bjs:-)

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  2. Oi Camille.
    Quanto ao chá do Santo Daime: recentemente encontrei um amigo que começou a fazer uso e contou maravilhas a respeito dos efeitos místicos da beberagem. Cabe informar que é um estudioso aplicado do misticismo. Já outro camarada, este um devoto dos estados alterados de consciência sem enhum interesse espiritual - simplesmente gosta do "barato" das drogas - também fez uso e não registrou nenhum efeito. Mistérios, mistérios...
    ***
    Aqui no extremo sul também temos o nosso dicionário particular - o gauchês e o porto-alegrês. Um exemplo: DE RENGUEAR CUSCO - um qualificativo para o frio forte, tal que chegaria a deixar o cusco rengo. O mesmo que frio de lascar, sabe-se lá por quais lascas. HUMILHANTE também já foi usado como sinônimo de LATÃO (ônibus).

    Um beijo e uma boa semana para você.

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  3. Cam, eu adoro esse modo que cada regiao tem um quê de especial em suas conversas.

    Pois é, tudo em excesso mata, você tem toda a razao.

    Quanto ao chá, nao beberia nem de graca. Pois, adoro viver na realidade, nada que me possa deixar aérea. Isso, só vai acontecer com a idade quando chegar, rs.

    Uma linda semana e obrigada em se preocupar em me responder...


    Bjao

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  4. Cam, amiga querida, que bom que vc gostou do dicionário, eu acho as nossas expressões idiomáticas para lá de divertidas tb!

    E concordo com vc, tudo em excesso mata...menos Edward Cullen (kkkkkk).

    Um cheiro enorme, Jan.

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  5. Gente, eu fico completamente perdido no Brasil, até parece dialeto de italiano que era um sofrimento entender. rs

    E o Edward Cullen não mata, pelo menos não o da minha imaginação. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Bjs

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  6. Ai Cam...desculpa aí mas a Lunna é das minhas!
    O que eu vi? Tudo que eu queria num homem de verdade, e a beleza de RPatzz para completar....kkkkkkkkk. E vamos e convenhamos o cara tem a experiência de 109 anos...com corpinho e carinha de 20 e uns. Ah, se eu for falar de Edward Cullen aqui este comentário será longo demais e aborrecido demais, menos para mim, e para Lunna =).
    Beijão.

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  7. Blog mostrando o Brasil aos brasileiros.
    Muito bom , conhecermos as regionalidades.

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  8. Camille minha querida:
    Quanto ao post anterior, já tinha lido noutro dia, e confesso ue não tenho nada a dizer, a não ser claro, que o bom senso sempre fala com palavras inteligentes.
    Não conheço o tal chá, e nem a seita.
    Agora, me divirto muito com as traduções do pernambuquês, como chama minha amiga Elena Fletcher, que é uma pernambucana arretada que vive nos EUA.
    Vontade de falar com você.
    Um beijo, linda.

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  9. Adorei o comentário da Jannine e concordo com ela viu, falar de Edward aqui seria mais ou menos como escrever um post sobre o tema. kkkkkkkkkkkkkkkkk

    Mas com certeza não seria aborrecimento algum, não para mim e para a Jannine, com certeza. rs

    Bjs

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  10. Oi Camille!

    Tudo na vida é questão de "dose": a falta ou o excesso fazem a diferença, afinal uma mata e outra cura...

    beijos minha querida,

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  11. Adorei td por aqui...abraços mil!!!!

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  12. Occasum

    Autor: Orácio Felipe
    Descrição :
    Johann é imortal. Mas a imortalidade carrega consigo muitas angústias. A maior delas, a falta de um amor que a acompanhe. Ele buscava, como criatura das trevas, uma companheira que pudesse transformar. Ele buscava um antídoto e havia conquistado alguma força compondo poesias, admiradas tanto pelos seus criados, Igor e Fredy, quanto por aqueles que o perseguiam. Seus buquês de palavras, como costumava chamar, eram entregues àquelas que admirava. Mas havia uma única rosa em seu caminho, para a qual ele passaria a dedicar sua existência, que não era efêmera. Um vampiro buscando extinguir sua chama assassina através do amor de uma mulher.Um soneto aplacaria o coração frio de uma criatura?

    www.clubedosautores.com.br

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