Sagan. O filme sobre Françoise.

O nome dela era Françoise, já o Sagan é uma homenagem a um livro de Proust. E Françoise Sagan, que passei a conhecer melhor depois de assistir ao filme com sua biografia, era um pequeno gênio que aos 17 anos escreve seu primeiro romance de muito sucesso: "Bonjour Tristesse". Além de ser uma mocinha de imensa sorte: mais ou menos na mesma época, ela ganha 80.000 francos-uma bolada na época- na roleta de um cassino em uma única noite e assim compra cash uma linda casa, que será a sua residencia, seu QG até a sua morte aos 69 anos.
Fiquei fascinada pelas roupas do filme: muito colar de pérola, casacos de pele de onça- naquela época podia, coitadas das oncinhas. Muito pretinho básico, mostrando uma Paris chique, chiquérrima, glamourosa, como aliás, a cidade é até hoje. O filme e Françoise Sagan, pelo menos a personagem, parece que encarnam isso de um jeito muito claro. A atriz que não sei o nome e jamais tinha visto em outro filme, é a cara da escritora e a representa muito bem. Do tipo que de fato, defende a personagem, mostrando toda a sua humanidade. Assim a gente consegue ver uma cheiração de pó cheia de overdoses, uma bebedeira sem fim, uma vida super desregrada e extremamente angustiada, com tolerancia máxima, sem julgamentos. É Sagan, é a vida. A vida dela. E como diriam os franceses, muito "politicamente corretos", eu não tenho nada a ver com isso. Comprei vários livros da autora, que virou um personagem de admiração para mim como já é faz bastante tempo, a Frida Kahlo. Assistam o filme e leiam os livros. Se puderem em Francês, melhor ainda. F. S. tem um jeito muito especial de lidar com as palavras. Sucesso merecido.
ps: ESTOU TENTANDO ENTRAR NOS BLOGS DE VOCÊS E TODOS ESTÃO DANDO FORA DO AR, ACHO QUE É DEFEITO DO COMPUTADOR OU SERÁ DA INTERNET?