11 novembro 2006

Você diria para sua amiga que o marido dela é um galinha?

Conversando com uma pessoa conhecida, daquelas que não chegam a ser amigas mas que a gente sabe da vida, ela me confidenciava que preferia ter uma marido bem mais velho do que o dela, que é da mesma idade, porque se sentia insegura dele arrumar alguma menininha muito mais nova.
Eu apenas respondi- ilusão sua achar que um cara mais velho vai resolver a questão quando o assunto é infidelidade e falta de confiança. Tem homens que quanto mais velhos ficam,mais inseguros, maior a necessidade de afirmarem que são machos e que tudo ainda podem. E ai vão trair ate por vaidade. Com menininhas ou meninonas.
A questão, quando se trata de casamento, fica muito mais embaixo. Fidelidade faz parte do contrato de quem faz esse contrato. Eu por exemplo sou a favor. Mas tem pessoas que parecem que se casam para entrar numa disputa permanente de quem é mais capaz de seduzir que o outro. Com qualquer idade.
Ontem mesmo presenciei uma cena esdrúxula: fui com um grupo assistir um sarau de poesias. Um casal de amigos estava sentado de frente para mim. Eu estava de frente para o palquinho onde as poesias aconteciam. Eles de costas e além de mim, de frente para um outro cenário atrás de mim. A mulher para ver os poetas, tinha que virar a cabeça. O marido dela idem, mas parecia que estava gostando muito do que se passava nas minhas costas.
Ele saíram e foram embora antes de acabar. As pessoas da outra mesa- a do cenário cujo meu amigo parecia estar fixo, também sairam. Ainda deu para ouvir uma discussão, ao longe a voz da minha amiga. Quando cheguei em casa, já tinha recado dela. Queria saber se eu havia reparado no fato do marido dela ter olhado a noite inteira para outra mulher, acompanhada de um homem e ainda com uma criança. (Detalhe- o meu casal de amigos tem uma diferença de idade de uns 15 anos. Ela é mais nova.)
Liguei para ela. Mas que eu podia dizer? -Não sei, não reparei. Mas reparei sim, o cara estava de costas para a apresentação todo o tempo. Achei que não estava gostando. Ela me confidenciou que ao saírem, o maridão ?bacana? ainda foi lá perto da moça a pretexto de elogiar a criança: ?que menina comportada, é sua filha?? E a mulher- segundo a minha amiga, fazendo pose por estar sendo admirada- ?Não, é minha enteada?. Enfim, parece que o cara não se conteve. Só faltou pedir o telefone da outra na cara da minha amiga.
Exageros a parte, como julgar uma historia dessas? Não tenho idéia. Segundo minha amiga o marido tem um histórico longo de galinhagens em um primeiro casamento. Eu sei disso. Mas não tenho certeza se as pessoas se repetem sempre no mesmo padrão, ou dependendo de com quem estão.
Eu poderia ajudá-la a racionalizar a situação. Mas sinceramente eu acho que o marido dela é um sujeito inseguro, que assim como chifrou, levou vários chifres da primeira mulher e não agüenta a beleza e a juventude da minha amiga. ( não vou dizer isso para ela, por que ele também é meu amigo. Gosto mais dela que dele, de qualquer maneira é dificílimo meter o bedelho.) Se ele se repete, ela que teria que mudar de atitude. Se gostar mais. E caso descubra que seu marido é incapaz de amar de verdade ou deixar de ser um galinha inveterado, procurar um que a satisfaça. Fácil falar... Enfim, enfim, não sou boa nessa área de conselhos matrimoniais. Não sou a favor de casamento aberto, swings ou galinhagens. Não sei o que faria se vivesse com um cara desses.
Ainda bem que meus amigos em geral não sabem que tenho esse blog. Por isso também faço questão de preservar a minha identidade. É para ter a liberdade de dizer o que eu quiser sobre qualquer coisa. E você, tem alguma opinião pessoal sobre esse tipo de assunto? Psicanalítica não vale. Teorizar nos afasta de nossos sentimentos mais particulares.

2 comentários:

  1. Anônimo20:23

    Aqui está o email da Silvinha: sperotti2001@yahoo.com.br

    Beijinhosssssssssss

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  2. repetem o padrão, sim, minha amiga! e não mudam uma vírgula...rs!!!
    nada muda um homem galinha, nem o tempo...!
    qto à questão em si, eu tenho uma opinião muito particular: vc. ama, mas o outro não lhe pertence e a partir do momento que o outro entender isto, a coisa muda de figura!
    bjs!
    bom final de semana!

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