09 fevereiro 2014

Olimpiadas de Inverno. O que mais me agrada é a falta de condescendência nos esportes. Aguarde esse texto.

Hoje a noite publico esse texto sobre a rigidez e o critério apurado no julgamento dos atletas. Grande ensinamento.....

O que ia começar a comentar aqui e a ponderar, numa tentativa de entender esse mundo tão fascinante dos atletas, é essa questão da entrega na hora H. Fez bonito, fez bonito, leva nota boa. Era maravilhoso, caiu, escorregou e continuou fazendo um trabalho espetacular, sinto muito mas ali você caiu e escorregou. E o fulano que veio depois de você também é maravilhoso, fez tudo perfeito, não caiu e nem escorregou. Palmas para ele. Não tem mão na cabeça, não tem- ah ate que foi bonitinho, vamos dar um ponto mais aqui. Não tem critério subjetivo. É:
                                             Da o maior dó assistir, mas é isso: sem remédio.
 fez perfeito do começo ao fim, ou não fez. Estava doente, dor de dente, de barriga, perdeu a mãe meia hora antes(não concorresse então), não interessa.

E percebo que de uma maneira geral somos muito condescendentes com as nossas próprias perfomances em qualquer área que seja. Aceitamos nossos erros, nossas comidas de bola, com uma certa tranquilidade. E tudo, mas tudo mesmo, poderia ter melhor qualidade se não fosse essa tal condescendência tão latina. Cheia de emoção e pouca objetividade.
                                                         Vai cair, que pena. Perdeu.

Ja me referi aqui, mas volto ao mesmo exemplo, quando  fui assistir uma apresentação de  balé excepcional  no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ha tempíssimo atrás, e as crianças que abriam o espetáculo- muito pequenininhas- que gracinha- dançando tudo errado e todo mundo rindo, aplaudindo. Peraí. Colocassem crianças mais velhas com melhor equilibrio corporal e maturidade para dançar frente a uma platéia. Criança americana não tem disso não. Vai cantar é afinada. Vai dançar,sabe o passo e a sequencia. E os atletas do mundo inteiro, sabem o que estão fazendo. E quando erram foi por falta de sorte, um pouquinho de QI emocional que precisava. Alguma coisa deu errado, senão tinha dado certo, como deu para o outro ali. Lógico.

Mas depois que ouvi sobre as características homofóbicas do governo russo, nessas alturas do campeonato preocupados se o atleta X é gay ou deixa de ser, fiquei sem vontade de escrever mais sobre o assunto no momento. Naquela delegação tão extensa, vestida com aquela roupa estranha de papai noel, devia ter um bocado de gente dentro do armário, só por estatística mesmo. Que repressão, que falta de liberdade de ser. Que preocupação e exigências ridículas. Já ia dizer que parece mais uma novela das nove, com os Cesars e Felix da vida. Mas parece mesmo, é uma coisa assim meio stalinista que ainda sopra nos ouvidos desses governantes. Besteiras do além. Sem mais. Fico por aqui e já foi muito.

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