10 fevereiro 2013

Tão bonito ver o crescimento de Anne Hathaway

 Ontem pelo menos três meninas choravam copiosamente na platéia de Les Miserables, toda vez que Anne Hathaway entrava em cena: minha filha, sua amiga Giovana e eu:-) Ela é o máximo e está dando tudo de si, talvez nem tudo (  sempre mostra mais e mais) no musical transformado , agora,  em filme. Que linda voz, atuação brilhante. Triste, daquelas que dá um frio por dentro, mas a gente torce e ainda consegue sonhar. Por que  tem um Q de beleza. Não é a miséria total, aquela que espanta os olhos. Mas a  possível de assimilar,   aquela que preserva a dignidade heróica, e é representada por Anne Hathaway. ( alíás, tema para outro post: brasileiro não gosta de ver miséria em anúncios, nem pessoas degradadas por drogas... e para mudar é preciso encarar...)                
                                                  Anne como Fantine em Les Miserables.
                  
O filme merece todos os aplausos, para começar- o elenco todo. Quem fez esse casting  merece todas as honrarias,  e pelo que acabei de conferir, ganhou o Globo de Ouro. Por que foi dessa mistura de diferentes talentos,  que se compôs uma obra de arte. Para você ver- o ator mais histriônico dos últimos tempos está ali em destaque:Sacha Baron Cohen, da altura de seu talento, fazendo par com a baixinha e poderosa Helena Boham Carter. Junto com  as atuações que vão de ponta a ponta:  Hugh Jackman, o famoso Wolverine de X-Man, Russell Crowe e.... Anne Hathaway. Direção de Tom Hooper(o mesmo diretor de" O Discurso do Rei")

Depois de uma pequena aula sobre a Revolução Francesa, as meninas curtiram muito mais aquilo que foram assistir. É o mínimo que se pode fazer antes de um filme desse: fornecer informação.  A França é um país lindo, que lutou muito para ser o que é. Nada chega sem esforço, sem ideal ou desejo. Ali, o povo continua a ser ainda hoje "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" no coração. Embora a gente saiba que o ser humano em geral  é malandro, sem caráter, mau-humorado e sem educação. É bom crescer curtido em uma história linda e cheia de heróis,  do que em outra qualquer. E minha vontade ali era que as duas mocinhas se inflassem ainda mais de ideais  e sonhos positivos para um futuro, que vem sendo tecido com todo carinho, por mães e pais. E por elas mesmas. BenzaDeus.
                                                      Anne em O Diabo Veste Prada.

Anna Hathaway é filha de uma grande atriz de Teatro e de um advogado, gente que pelo visto teve zelo em sua educação. Sua esplendorosa atuação em Les Miserables é uma construção que vem de longe: foi a única adolescente aceita no programa de Teatro do The Barrow Group em NY NY. Sua linda voz, não precisou de dublagem: como membro do Coro de Honra da All- Eastern  cantou em dois concertos no Carnegie Hall como primeiro soprano.  Estudou no Paper Mill Playhouse de NJ e no programa de verão do  Collaborative Arts Project,
parte dos programas da New York University.  Começou a carreira na televisão e estreou  em cinema nos  "Diários da Princesa", contracenados com Julie Andrews, e vistos centenas de vezes pela minha princesa. 
                                                  Anne em O Diário de uma Princesa.

Além de talento, sensibilidade e pais que investem na educação de seus filhos, para ser uma Anne Hathaway é preciso Q.I. emocional: enfrentar a concorrência e permanecer com firmeza de caráter, não deve ser moleza não. Menina bacana, atriz espetacular. Um ser humano para somar bonitamente à nossa humanidade. E verdade seja dita, para ser Anna Hathaway é preciso um país de oportunidades. O Brasil está longe disso. Mas quem sabe, um grande revirão possa apontar  que o oportunismo só leva a pobreza em todos os sentidos. Crescimento é outra coisa. Moral e ética são necessários para ser uma nação com brilho verdadeiro. E se a verde  Mata Atlântica ainda está aí, é sinal de que temos esperança. Divã nos políticos moçada. Ou uma passagem para a França para as nossas crianças. Que façamos à nossa moda,  uma Revolução Francesa, para ver nossos filhos crescerem com chão firme e horizontes largos.
                                                  Anne em "Becoming Jane Austen" .


Me emociona a carreira dessa moça. Carisma, inteligência emocional, sensibilidade. Mas antes de tudo: educação e preparo para acolher as oportunidades, que hão de existir sempre.  É o que desejo para as meninas, Anna Luiza e Giovana. E para todas as meninas do mundo.

(fotos de divulgação encontradas no Google)

7 comentários:

  1. Ca, tenho certeza que dessa vez o Oscar não escapa dela.
    big beijos
    Lulu On The Sky

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    1. Estou torcendo por ela. Merece!!! Bjos

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  2. Ela realmente tem superado a cada performance. Otima atriz.

    Bjs

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    1. É mesmo, e superrrr preparada para seu trabalho. Bjos querida, bom carnaval!

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  3. Ainda não vi este filme, mas quero ver.
    Achei o cabelinho dela o máximo também. Bom final de semana, bjks!

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  4. Olá, amiga.

    Acabei de ver o filme da vida da Jane Austen... Lindo! Fiquei com aquele ar pensativo, muito reflexiva e algumas horas depois declinei para um baixo astral. Algo que fatalmente deva estar associado à persistência do inverno que já não suporto mais, perdi a esportiva. Nem é domingo e fiquei deprimida, que chato. No mais, deixando as lamúrias de lado, fiquei surpresa com a vida da escritora, achei que ficou um pouco evidente o talento dela com as palavras e o hábito de leitura que naqueles tempos era tão prazeroso quanto essencial, não havia outras opções na verdade. Enfim, pensei sobre muitas coisas mas não vou ficar amolando aqui com blablabla. Novidades, é que dei um "tapa" no meu blogue e pretendo voltar a escrever. Faz bem, não é? Pois faz. Vou aparecer mais por aqui, vai ser bom. Sabe que editando o blogue senti que tenho uma leve tendência, que vem se acentuando, para o minimalismo... Curioso.

    Cuide-se, não se chateie com coisa pouca e curta sua filhota.

    Bjs,

    Michelle

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  5. QUe bom que voce vai voltar a escrever seus textos tão bonitos, sensiveis e inteligentes. Muito melhor nossos blogues do que curtir/compartilhar. Ou uma maneira muito mais profunda de fazer isso. A vida daquela época é que deprime. Pensar o futuro olhando pra gente como: hein? Um dia seremos tao atrasados. Deprime que o tempo passa, que Jane Austen ja morreu, que é inverno, frio e voce esta presa em casa num fim de semana. O bom de tudo isso é que o verão vem aí, segunda feira tem aula na facul, nao tem? Jane Austen deixou uma obra pequena em volume e grande em talento para a gente aprender com ela. E genial que voce deu um tapa no blog, para colocar tb cobras e lagarts pra fora. Bjos querida!!!

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