01 outubro 2011

Como deixar de ser um equilibrista de pratos , quando se aprendeu a fazer isso tão bem?



Quando alguém me surge com um problema, procuro encontrar uma solução. Sempre fui assim. Na publicidade: como vender mais, fazer mais sucesso, expor mais um produto, um serviço. Era pensar e encontrar uma resposta.
Hoje as pessoas me procuram por que tem um sofrimento e buscam em mim, talvez em alguma coisa a mais do que eu mesma, como um saber que querem ter e que imaginam que eu domine: "você sabe de mim mais do que eu mesmo".
Essa suposição não é verdadeira, a princípio e por princípio, cada um sabe de si, por mais capenga que seja esse saber. Como deixar de equilibrar pratos, parece simples. Pensem bem. Muito simples. Nem que seja deixar todos cairem no chão e virarem caquinhos. Os pratos sim, o equilibrista não. Identificar-se com os pratos é o problema. Ter equilíbrio é a solução. Conhecer a si é a única saída. Aprender a se escutar (e esse aprender muitas vezes requer a busca de ajuda). Não "vozes", mas a si genuinamente. Por um bom motivo: deixar de ser dominado pelo inconsciente. Uma pessoa sem consciencia de si, é sim dominada por seu inconsciente. E na hora do vamos ver o comando pode ser ruim, incompetente, sabotador.
Assim descobrir como deixar de equilibrar pratos é simples e tem mais de uma solução. Desapegar dessa "expertise" tão arduamente aprendida perguntando-se: para que mesmo ela é necessária?
Conhece- te a ti mesmo, para não ser devorado por aquilo que poderia ser teu grande aliado.
Always it is up to you, caro leitor. Bons dias.

5 comentários:

  1. Engraçado, uma psicoterapeuta utilizou comigo há tempos este termo "equilibrista", pois era o que eu vinha fazendo com duas pessoas aqui da família. Agora aprendi a não ficar equilibrando mais pratos entre os dois e tudo ficou bem melhor.
    um abração carioca

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  2. Camille querida,

    O aprofundamento na gente invariavelmente leva a quebrar os pratos e aprender formas, não equilibristas, de estar na vida. Excelente reflexão, como sempre.

    Girassóis nos seus dias.
    Beijos

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  3. quando entram sentimentos nem sempre é fácil equilibrar os pratos. beijos, pedrita

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  4. Camille
    a Pedrita tem razão.
    ai Camille
    no meu caso é uma luta constante, viu
    Me saboto o tempo todo.
    è muito ruim, esta sensação.
    Aprender a me escutar?
    Mas e as duvidas proprias do toc?
    nusssssssssss.
    Deixar de ser dominada pelo inconsciente.
    Camille de Deus... eu preciso aprender isso, urgente.
    Talvez esteja aprendendo, sabe, mas como esta angustia interna é tão intensa, acabo não percebendo os meus progressos.
    rs
    ai Camille, desculpa, fiz um testamento.
    rs
    beijos.
    beijinho no coração.

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  5. Vesti a carapuça. Eu vivo cansada de equilibrar coisas, dentro de mim mesma, não para os outros. Aliás, "os outros" aqui ao redor são sempre muito bem resolvidos e independentes. O problema é todo assumidamente meu. E quem não tem problemas? Como eu te disse outro dia, em off, tenho consciência de minha demência. Talvez fosse melhor no plural; demências... Quem sabe? Apesar de tudo, eu me amo. Ótimo, ainda tô no lucro.

    Adorei a sugestão de deixar os pratos espatifarem. Vou sair da "Sala de Justiça" batendo a porta, estirando o dedo e gritando "a Mulher Maravilha cansou!". Esta semana fiz isso sem ter refletido antes e deu certo. Empirismo.

    Bjos! Saudade!

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