05 setembro 2010

The Cove. Um filme ativista contra a matança de golfinhos. Quer participar?



Hoje tentei assistir Nosso Lar, filme sobre a colônia espírita descrita por Chico Xavier, como o mundo que existe após a morte, sobre a Baia de Guanabara. Não consegui nem chegar perto. As sessões estavam lotadas. O que mostra um interesse crescente tanto pelo o Espiritismo, quanto pelos filmes brasileiros. Grandes vitórias de ambos. Em compensação, para uma apreciadora de cinema como eu, mais cedo, assisti o documentário The Cove. A Baia da Vergonha, de Luc Besson, sobre a matança de golfinhos em Taiji no Japão. Uma vergonha e uma tristeza de relato. Não é um filme de entretenimento, mas alguma coisa que precisamos ter consciencia, saber do que está acontecendo. Luc Bessson é envolvido com esse assunto faz tempo. É dele o filme maravilhoso, meu preferido alias, Imensidão Azul ( The Big Blue) onde o tema golfinhos em cativeiro também é abordado com muita enfase. O mergulhador Jacques Mayol era amigo dos golfinhos e tinha uma especial facilidade de se comunicar com eles. No documentário The Cove, fica bastante claro que os golfinhos tem uma inteligencia talvez semelhante a humana e uma consciencia de si como a nossa: quando um golfinho olha no espelho por exemplo, se reconhece. A vontade que ele tem de se comunicar com o humano também é indubitável, e sua capacidade de nos defender em situações de perigo, como por exemplo, um surfista frente a proximidade de um tubarão- também se evidencia em diversos depoimentos. Mesmo assim, o ser humano é capaz de, assim como desconhece seu semelhante, ignorar seus irmãos golfinhos e fazer com eles uma verdadeira chacina. O filme mostra que a captura de 23 mil de golfinhos anualmente, tem a finalidade primeira de comercialização para shows tipo Seaquarium. Os preferidos são os tipo "nariz de girafa". Os demais, sao mortos como se fosse um "extermínio de praga".
Os pescadores de Taiji parecem desconhecer o desequilibro ecológico que nosso mundo passa e atribuem a escassez nos mares ao fato de golfinhos e baleias se alimentarem de peixes.
Na linha de frente do ativismo contra o massacre aparece Richard O'Berry, que ficou conhecido como o primeiro treinador de golfinhos do mundo, ao treinar cinco golfinhos fêmeas que fizeram o papel título do famoso seriado FLIPPER, dos anos 60. Ele se diz culpado e responsável por tantas pessoas amarem golfinhos e os quererem em cativeiro, o que os levam a morte. Diz que um golfinho preso e feliz é um a balela e que os que ficam em aquarios tomam medicamentos para depressão e úlcera por que vivem sob violento estresse. A matança de golfinhos começa em setembro. O filme aponta para o fato de que nem a populaçao de Tokio está ciente de que isso acontece. Perguntando aleatóriamente as pessoas nas ruas, ninguém ouviu falar e nem sabe responder por que motivo golfinhos seriam mortos no Japão uma vez que não há nem o costume de se comer carne de golfinho, muito cheia de mercúrio ( que planeta é esse?!!!) Agora já sabemos um pouquinho sobre o assunto. Existe uma organização OPS- Ocean Preservation Society, que podemos fazer parte. Enfim, vou procurar saber mais sobre isso. Os oceanos são patrimonio da humanidade. E os golfinhos provavelmente são mais humanos do que nós. Portanto, quem sabe um mundo melhor virá de la? É uma causa que vale pelo menos um minuto da nossa reflexão.(Imagens de divulgaçao do filme The Cove e do seriado Flipper , busca no Google)

7 comentários:

  1. Anônimo23:30

    Oi!
    Olá!
    Desculpe invadir seu blog, mas queria pedir que vc me ajudasse a divulgar. Eu sou amiga do Alê e vi que você tocou no assunto.

    Tem aqui no Pará, aonde moro, uma indústria pior que essa de Taiji

    280 MIL TUBARÕES SÃO MORTOS TODOS OS ANOS AQUI. RECOLHE-SE AS BARBATANAS DE TUBARÃO E O RESTO VAI PARA O LIXO.
    São tubarões em extinção.

    Veja a matéria completa aqui
    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/790192-ibama-apreende-14-t-de-barbatanas-de-tubarao-irregulares-no-para.shtml

    Se tiver medo de clicar no link, procure no google por Barbatanas de tubarão no Pará, é matéria da folha

    por favor, ajude a apoiar essa causa. é fácil olhar para o problema dos outros e não reconhecer que temos um problema pior em casa. Se puder divulgue no seu blog. Estamos no Brasil fazendo uma matança ainda pior que essa e sequer comemos a carne do tubarão.

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  2. Que triste! Fico sempre chocada quando vejo notícias de massacres aos animais. Até quando irá esta violência? :(
    Beijos

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  3. Mesmo os mais céticos, tem buscado apoio espiritual, pois talvez seja sua última esperança...

    Boa semana Cam

    =)

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  4. Cam, parece que a vila de Taiji tem costumes diferenciados do restante do Japão. Lá eles não cultivam arroz e preferem comer carne de peixe e golfinhos. A população alega que não deixará a pesca porque faz parte da cultura local comer a carne dos golfinhos.
    O treinador de golfinhos Ric O'Barry iria entregar na embaixada do Japão nos Estados Unidos um pedido com 1,7 milhão de assinatura para que a pesca seja proibida e não sei se fez.
    Sou apaixonada por golfinhos e isto você vê no meu avatar. Em Macaé, quando mergulhamos, eles vem até nós para brincar!
    Feliz dia da pátria! Beijus,

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  5. O Milton falou tudo.

    EU PERDI A ESPERANCA DE VOTLAR A ACREDITAR EM PESSOAS....

    O UNICO TIPO DE GENTE QUE AINDA ME LEVA A LUTAR POR ELAS, SAO AS CRIANCAS.

    por que estas, dentro da ingenuidade que lhe é peculiar, ainda nao foi contaminada. mas isso é, apenas, questaod e tempo.
    bjs e dias felzies
    Grace Olsson

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  6. Olá Cam, obg pelo comentário e novamente digo que são palavras como as suas o meu maior estimulo para escrever.
    Realmente, o Rio é maravilhoso, apesar da violência e das favelas que emporcalham visualmente a cidade. É um lugar agradavel e inspirador. Em que épocas vc costuma visitar aqui?

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  7. Acho triste esse tema, nem tanto pelos golfinhos e muito mais pela ganância que nos abraça que nos impede de pensar no bem estar comum de outras especies como se apenas a nossa tivesse lugar no mundo.
    E quanto ao tema espiritismo. Acho comum essa procura ampla até porque estamos num momento de transtornos e mudanças. A expectativa por um lugar melhor se amplia. rs
    Bacio

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