Gerard Depardieu está cada vez mais gordo. Um homem enorrrrme. Totalmente proporcional ao seu incomensurável talento. Provando sempre, a cada trabalho, que o "phisique du rôle", ou a carinha ideal para cada personagem é muito menos importante do que a riqueza de experiências e a beleza interior. Nesse filme ele faz um homem bronco, mas muito sensível. Daqueles que senta todos os dias na pracinha para contar os pombos, ver se apareceu um novo, dar nome a eles. Num desses passeios ele se encontra com uma velhinha que lhe mostra o prazer de ler. Pontuando a cada palavra que ler não é apenas soletrar mas escutar o sentido do livro. É um filme sem grandes romances, relações sexuais tumultuadas, drogas, carros rolando ladeira abaixo, beijos na boca, mulher sensuais, cenário milionário. Nenhum desses ingredientes que tornam um filme americano bom de ver. Mas é um daqueles filmes simples e inesquecíveis. Com um personagem bem estruturado no seu passado, presente e futuro. Vale a pena assistir. Não tenho a mínima idéia de como se chama ou chamará no Brasil. Mas se voce ver um cartaz com uma velhinha e o Gerard Depardieu num banco de praça, é esse.
Esse ator é bem popular na França, não acompanho muito o trabalho dele. Big Beijos
ResponderExcluirDepardieu é fantástico e gostei muito de Piaf, claro, pela história e trilha sonora.
ResponderExcluirSe bem que até água com açúcar, como Green Card tem seu mérito.
=)
Lembro que em 2005 ele chegou a anunciar que abandonaria o cinema e depois disso passou a trabalhar mais intensamente - Ele tem mais de 170 filmes na carreira.
ResponderExcluirDeve ser maravilhoso o processo de quem nunca leu e um dia vê-se abrir um mundo completamente novo, que muda tudo em você e não lhe deixa mais ser o mesmo.
Beijus,
Cam
ResponderExcluirme faz um favor?
toma um café e vagueie pelas margens do Sena... é assim que eu sonho com Paris.
Gerard é fantástico. de todos os filmes que vi, Cam(ille) Claudel ainda vive na minha memoria.
aproveita tudo, muito!
vc. merece!
bj